Síndrome da impostora tem base estrutural

A síndrome da impostora, uma sensação de fraqueza e inadequação que muitos profissionais enfrentam, tem raízes em estruturas sociais e organizacionais que perpetuam a insegurança. Recentemente, estudos mostraram que esse fenômeno não é exclusivo de indivíduos com baixa autoestima, mas está intimamente ligado a ambientes de trabalho que valorizam excessivamente a competição e a autoconfiança, muitas vezes à custa da empatia e da colaboração. As consequências da síndrome da impostora são inúmeras. Muitas pessoas se sentem desqualificadas, mesmo quando estão plenamente capacitadas para desempenhar suas funções. Isso pode levar a uma redução significativa na produtividade e no bem-estar. Profissionais que se sentem pressionados a provar seu valor frequentemente ignoram suas conquistas e se sentem culpados por recebê-las. Conscientizar as organizações sobre essa questão é crucial, especialmente em tempos de mudanças laborais e de crescente diversidade. Iniciativas que promovem a saúde mental e a valorização das conquistas pessoais são fundamentais para a superação desse desafio. Grupos de apoio, mentoria e programas de coaching são algumas das soluções que vêm sendo adotadas por empresas preocupadas em mitigar a síndrome da impostora em seus ambientes de trabalho.

Fonte: Valor Econômico

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