Em um cenário onde as finanças globais estão cada vez mais centralizadas, uma análise crítica aponta que os grandes bancos e instituições financeiras estão assumindo um papel preponderante na configuração das políticas econômicas. A influência destes “gigantes das finanças” tem crescido significativamente e precisa ser analisada à luz das consequências para a economia real.
O artigo de Juan Pedro Velázquez-Gaztelu contextualiza a relação entre o poder financeiro e as decisões políticas, argumentando que isso pode ter efeitos devastadores sobre a economia, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Ele alerta que a submissão das diretrizes econômicas às agendas dessas instituições retira o poder das autoridades governamentais de implementar políticas que realmente atendam às necessidades da população.
Com a consolidação do poder financeiro, as chances de um verdadeiro crescimento econômico e desenvolvimento social baseados em igualdade diminuem, permitindo que interesses corporativos prevaleçam sobre o bem-estar da sociedade.
Fonte: Unisinos