China desequilibra economia global e põe indústria em risco, diz Ternium

No debate sobre as dinâmicas da economia global, a Ternium, uma das principais empresas siderúrgicas do mundo, levantou preocupações sobre o potencial desestabilizador da China em relação às indústrias globais. Segundo a empresa, as práticas atuais da China, em especial em relação ao comércio desleal e à sobrecarga de produção, podem comprometer a competitividade de diversos mercados internacionais.

As declarações da liderança da Ternium foram claras: a política industrial da China, que é amplamente subsidiada pelo governo e ainda incrementada por tarifas protecionistas, leva a uma desnaturalização do equilíbrio de mercado, tornando difícil para produtoras de outros países competir de forma justa.

Essas práticas desleais, segundo os especialistas, não apenas afetam a saúde econômica de nações que dependem da manufatura e produção, como também criam um ambiente de incertezas que pode levar a guerras comerciais. Para garantir um comércio equilibrado, a Ternium fez um chamado por um esforço colaborativo entre os países para implementar regulamentos mais rígidos que promovam um comércio mais justo e sustentável.

Além disso, a empresa está pressionando por um diálogo aberto entre os governos, onde o investimento em tecnologia e inovação possa ser a chave para superação dos desafios impostos pela competitividade desigual. A indústria, na visão da Ternium, deve se unir para defender práticas comerciais justas que beneficiarão toda a cadeia produtiva.

Os desafios impostos pela China representam uma preocupação constante não apenas para o Brasil, mas para economias globalmente. Portanto, a necessidade de colaboração e resistência entre indústrias e governos torna-se cada vez mais evidente para manter a saúde econômica em tempos de incerteza.

Fonte: Estadão

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